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CONSTANÇA CARVALHO HOMEM

tradução/dramaturgia/interpretação

    Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas - Estudos Portugueses e Ingleses pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e pós-graduada em Tradução para Legendagem pelo Instituto Superior de Assistentes e Intérpretes, estudou mais tarde no King's College London e na Royal Academy of Dramatic Arts, onde completou com Distinção o programa MA Text and Performance Studies

    A sua atividade profissional tem-se dividido entre a tradução para a cena - de autores como Arnold Wesker, Mark Ravenhill, Howard Barker, Conor McPherson, Harold Pinter, Tom Kempinski e Rafael Spregelburd - e a dramaturgia, a interpretação ou a criação original. Colaborou com o Ensemble, a ASSéDIO, As Boas Raparigas, a Casa Conveniente e as Comédias do Minho, entre outras estruturas.

    Dos trabalhos recentes destaquem-se, em 2013, a direção artística de PARA ACABAR, a partir de Pour en finir avec le Jugement de Dieu, de Antonin Artaud, com o apoio aos Novos Encenadores da Fundação Calouste Gulbenkian; nesse ano ainda, a tradução e dramaturgia de Terra do Desejo, espetáculo de João Pedro Vaz a partir de W. B. Yeats. Em 2014 cria e interpreta, com Teresa Coutinho, Indicação para se perder, a partir de Marguerite Duras, integrado nas comemorações do centenário da autora; integra também o elenco nuclear de A Santa Joana dos Matadouros, filme de João Sousa Cardoso a partir do texto homónimo de Brecht. Já em 2015, assegura  a versão cénica e assistência de encenação de Turandot, de Carlo Gozzi, com encenação de João Cardoso, espetáculo co-produzido pelo Teatro Nacional S. João. Em 2016, destaca a colaboração com Filipe Caldeira e Catarina Gonçalves em A Caçada, estreado no Circular Festival de Artes Performativas.

    Em paralelo, desenvolve uma atividade de reflexão iniciada nos seminários para Jovens Críticos da IATC-AICT. Membro da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, desde 2006 publica regularmente na revista Sinais de Cena; integrou, nas edições de 2007, 2008, 2009 e 2011, o júri do Prémio da Crítica atribuído pela Associação. Colabora com o Teatro Nacional S. João na produção dos seus programas e manuais de apoio a espetáculo.

 

Na ASSéDIO:

 

2007      O Corte, de Mark Ravenhill, enc. João Cardoso - tradução

 

2008      Produto, de Mark Ravehill, enc. João Cardoso - tradução

 

2010      Terra sem palavras, de Dea Loher, enc. João Cardoso - assistência de encenação

              O dia de todos os pescadores, de Francisco Luís Parreira, enc. João Cardoso - assistência de encenação

              A morte do dia de hoje, de Howard Barker, enc. João Cardoso e Fernando Mora Ramos (em co-produção com o Teatro da                     Rainha) -  tradução

 

2011      Ossário, de Mark O'Rowe, enc. João Cardoso - interpretação

              Vozes familiares, a partir de Harold Pinter, enc. João Cardoso - tradução

              Quem te porá como fruto nas árvores, a partir de Ruy Belo, enc. João Cardoso - dramaturgia e assistência de encenação

 

2012      Agatha, de Marguerite Duras, enc. Rosa Quiroga - interpretação

 

2013      Terra do Desejo, de W. B. Yeats, enc. João Pedro Vaz (em co-produção com as Comédias do Minho) - tradução e                                   dramaturgia

 

2015      Lúcido, de Rafael Spregelburd, enc. João Cardoso - tradução

              Turandot, de Carlo Gozzi, enc. João Cardoso - versão cénica e assistência de encenação 

 

2016      Lot e o Deus dele, de Howard Barker - tradução e co-encenação, com João Cardoso

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