A PROMESSA
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O PECADO DE JOÃO AGONIA
de BERNARDO SANTARENO
ENCENAÇÃO
JOÃO CARDOSO
DRAMATURGIA
REGINA GUIMARÃES
INTERPRETAÇÃO
ÂNGELA MARQUES, BENEDITA PEREIRA, DANIEL SILVA, INÊS AFONSO CARDOSO, JOÃO CARDOSO, JOÃO CASTRO, MARIA INÊS PEIXOTO, PEDRO GALIZA, PEDRO QUIROGA, RÚBEN PÉROLA, SUSANA MADEIRA
CENOGRAFIA E FIGURINOS SISSA AFONSO
DESENHO DE LUZ FILIPE PINHEIRO, NUNO MEIRA
SONOPLASTIA FRANCISCO LEAL
DESENHO DE LUTAS MIGUEL ANDRADE GOMES
CAPTAÇÃO DE IMAGEM E VÍDEO JORGE MURTEIRA
ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO JOÃO CASTRO
PRODUÇÃO EXECUTIVA MARIA INÊS PEIXOTO
COPRODUÇÃO ASSéDIO, TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO
19 A 21 OUTUBRO - 19H00
22 OUTUBRO - 16H00
PORTO
18 NOVEMBRO: 21h30 - O PECADO DE JOÃO AGONIA
19 NOVEMBRO: 17H30 - A PROMESSA
SANTARÉM
8 DEZEMBRO: 21h30 - A PROMESSA
9 DEZEMBRO: 21H30 - O PECADO DE JOÃO AGONIA
PONTE DE LIMA
19 JANEIRO 2024: 21h30 - PROMESSA
20 JANEIRO 2024: 21h30 - O PECADO DE JOÃO AGONIA
BRAGANÇA
SINOPSE Uma sessão dupla dedicada a um dramaturgo único. Com o mesmo elenco de atores e no interior do mesmo dispositivo cenográfico, o encenador João Cardoso promove o encontro e o diálogo entre dois espetáculos recentemente estreados nos palcos do TNSJ. No coração deste resgate encontramos Bernardo Santareno (1920-1980), dramaturgo decisivo do século XX português, “um talento obsessivo e sombrio”, nas palavras de Jorge de Sena. A Promessa (1957) e O Pecado de João Agonia (1961) inscrevem-se num conjunto de peças onde Santareno afirmou uma estratégia de oposição a um sistema opressivo, problematizando aspetos de natureza sexual (a homossexualidade) e religiosa (a culpa, o sacrifício). Estes incitamentos a uma “desobediência aos dogmas” são aqui vividos dentro de apertados círculos comunitários: uma “aldeia de pescadores da costa portuguesa” (A Promessa), um “lugarejo serrano e primitivo” (O Pecado). Lugares iluminados por uma “lua ruim” e batidos por um “vento de mortes”, de onde avistamos o Portugal salazarento.
DUR. APROX. A PROMESSA | 1H40
O PECADO DE JOÃO AGONIA | 1H40