top of page

A Tragédia de Aristídes Inhassoro

 

25, 26 e 27 de Abril - 2024

Casa das Artes de Famalicão

25 de Abril de 2025

Teatro São Luiz

TEXTO PEDRO GALIZA


ENCENAÇÃO JOÃO CARDOSO


CENOGRAFIA E FIGURINOS SISSA AFONSO

SONOPLASTIA FRANCISCO LEAL


DESENHO DE LUZ NUNO MEIRA


ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO PEDRO GALIZA
PRODUÇÃO EXECUTIVA MARIA INÊS PEIXOTO

 

INTERPRETAÇÃO:

CATARINA GOMES, DANIEL MARTINHO, , DANIEL SILVA, GRACINDA NAVE, INÊS AFONSO, JOÃO CARDOSO, MARIA INÊS PEIXOTO, PEDRO GALIZA, PEDRO MENDONÇA, PEDRO QUIROGA CARDOSO, SUSANA MADEIRA.

COPRODUÇÃO 

ASSéDIO, CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO E TEATRO MUNICIPAL S.LUIZ

 

 

Um soldado negro, um comando, que luta em Moçambique pelo lado português contra as forças de libertação durante a guerra colonial. A sua condição de negro nascido numa colónia e soldado ao serviço do colonizador coloca-o numa situação particularmente complexa: no fim de contas, o que será para ele ganhar a guerra? Ou perdê-la?  Seja qual for o desfecho, não terá para ele tanto de vitória como de derrota? Não será sempre o seu um final trágico? 

Baseada em factos e personagens reais, esta ficção é, nas palavras do dramaturgo, “um texto de intenções”. 

O fim da guerra colonial, o fim do Estado Novo, o desejado 25 de Abril. E tudo quanto ficou por contar, perdido no meio do mato moçambicano, na terra tórrida de Tete. O fumo que se levanta sobre as aldeias bombardeadas de Wiriamu é, como diz Aristides Inhassoro, “manto que tudo cobre”: os massacres indiscriminados, a vergonha, o trauma. Os silêncios sangrentos que a ditadura impôs e que hoje, cinquenta anos passados sobre o seu fim, mais ou menos se mantêm por serem ferida muito mal curada. 

Desfazê-los, dar voz à história (ainda que pela mão de uma ficção…), é, talvez, dar continuidade a esse longo e complexo processo de cura a que temos o privilégio de chamar “liberdade”.

 

DUR. APROX. 1:50
M/16 ANOS


 

AGRADECIMENTOS
MARIA JOÃO LATAS
CARLOS ALMEIDA

TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO

bottom of page